sábado, 26 de janeiro de 2008

Silveira Bueno – Dicionário da língua portuguesa:[Aniversário: Dia em que se completam anos ou em que se comemora uma data qualquer]
Que tipo de dicionário é esse que subestima nossos 365 maravilhosos dias? Oras!!Parabéns, parabéns, parabéns. Pra você, pra mim e pra tudo que se encheu de nos dois.Preciso dizer que justamente agora me deu aquela vontade de me pendurar em ti e laçar minhas pernas no teu corpo como eu já fiz muito enquanto estive aí. Daqui pra frente eu começo meu discurso barato: Obrigada parece ser a melhor palavra pra hoje.
Obrigada por cuidar de mim, obrigada pela mão boba que quase me matava de vergonha, obrigada por manchar meu all star branco virando um copo de refri nele enquanto nos beijávamos (lembra disso?), obrigada pelos abraços quentinhos, pelas vezes que deitamos no chão, pelas noites do Safári.Obrigada por cada segundo parecido com a eternidade que foram roubados da minha vida enquanto tomávamos cerveja, obrigada pelos carinhos, por cada permissão [isso me lembrou por acaso uma tal marca de mordida que tu tens no braço] ;)
Obrigada pela musica linda que tu fez pra mim, obrigada por me levar pra tua casa, por dividir travesseiro, por me olhar nos olhos, por aquele abraço de 10 minutos que me fez sentir que éramos um –apesar da situação contraditória-.
Obrigada pelas madrugadas com cheiro de cigarro, pelos poucos banhos de chuva, pela tua teimosia, pela barba grande que eu detesto, por cada puxão de cabelo, pelas conversas sobre qualquer coisa sem obrigação de objetivo.Obrigada, obrigada, obrigada...A quem devo agradecer pela tua vida? Obrigada também!
Eu aprendi contigo, sou grata por isso também, tem coisas que por mais que falemos sobre elas, a gente só vai entender mesmo quando sentirmos, e podemos nos surpreender com muita coisa! Eu sou orgulhosa, não vou ficar aqui dizendo tudo que vi em mim depois que te conheci pra qualquer um passar por aqui e ler, mas uma coisa eu preciso falar porque tu não sabes, depois que me mudei daí, aprendi a esperar e acalmar sentimentos confiando no tempo, foi uma separação com um sentimento diferente de todos os outros.
Nessa minha vida cigana aprendi a viver longe de mãe, amizades novas, coisas diferentes que só tem em certos lugares, longe do meu irmão principalmente que é tudo pra mim. Mas com você ao mesmo tempo que eu não sabia (as vezes acho ate que ainda não sei) se eu ia voltar, se virias, se haveria lugar pra nos dois em qualquer lugar, eu tinha certeza que quando eu não me importasse mais com isso seria então a hora de ver como as coisas ficaram dispostas. E não é não me importar de não ligar mais ou ser indiferente [ou qualquer coisa do tipo], falo de não me importar por ver que isso se tornaria café pequeno em comparação a grandiosidade de nós dois. Pra falar a verdade tenho até vergonha de ter pensado e escrito certas coisas, mas parei com o habito de escrever a lápis pra apagar mais tarde então ta tudo marcado, mas não vale a pena tirar do lugar em que esta guardado.
Se deixar eu vou ficar escrevendo até sabe lá que horas... mas um pouco de tudo é isso mesmo! Obrigada por tudo, e tudo inclui...tudo!
Vou terminar com uma coisa que tu me escreveu [e eu não preciso terminar com nenhum namoradinho pra reler tua carta e ‘me transportar pra bons tempos’]:“...o que me leva crer que aconteça o que acontecer, estaremos sempre ligados pelo tempo, por nossas lembranças e por fim por nossos corações” Complemento dizendo que não são estes 400 e tantos infames quilômetros que vão mudar isso!!!
Aquele beijo corrupto ;)
Te amo

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