quarta-feira, 28 de maio de 2008

Você quer ir pra beira da praia?

As pessoas costumam confundir o sentimento de amizade
e acabam desenvolvendo muitas vezes o que não existe.
Me custou, mas só agora entendi que na verdade,
o que eu fiz foi o caminho contrário!



Mas deixa assim mesmo por enquanto...

segunda-feira, 26 de maio de 2008


Espaços

Vamos falar sobre as estrelas
e sobre as pessoas que esquecemos,
das risadas que não ouvimos
quando se perde na escuridão dos dias.
Vamos lamentar a lágrima cortante
porque o tempo precisa esperar,
as crianças precisam crescer e aprender a mentir
porque o tempo precisa ensinar
envelhecer e se tornar antiquado.
Vamos falar sobre o passado
aquele que ainda espera ser pintado.
Achar na vida uma fração de sorriso
em meio aos momentos de febre delirante.
Vamos comparar nossas alegrias
e escraviza-la na casa dos inquisidores.
O preço do céu é caro
e a escada é grande de mais para poucos joelhos.
Somos tão fracos ainda,
nossos dentes são de leite, brancos como as nuvens.
É melhor não pensar nas estrelas,
elas nos mostram caminhos enganosos,
nos levam a esquecer as pessoas.


Bruno Metzner
Juliana de Sene
13-04-06

sábado, 24 de maio de 2008

É tempo de se perder!

Certo, eu tentei adiar o quanto pude, mas já está na hora de começar...
Você sempre escreve pra alguém, sempre pensa nos outros com carinho, sempre esta se dedicando a alguém, e é sempre por alguém. Você tem tantos alguém.
Não posso reclamar, você nunca se esquece, mas sempre se lembra de uma forma estranha, estranha por ser bem diferente da forma que se lembra dos outros, estranha por não ser normal, estranha por ser além do normal.
Não sei a palavra que corresponde ao sentimento de agora, mas eu tenho certeza que daqui um tempo, você vai ler essas bobeiras todas e vai pensar: que lixo! E é por isso que eu entendo que mesmo escrevendo sobre e/ou para outras pessoas, você escreve pra você mesma!
Vem cá, precisa dizer que te entendo?
Que eu realmente sei no sentido literal o porque dos teus sentimentos. Que no fundo só eu sei o que você quer dizer quando não consegue faze-lo.
Essa coisa feia na qual você tem mergulhado diariamente não combina com você biju, não faz em nada teu tipo, passa longe de tudo que você aspira!
Olha, eu preciso dizer que apesar de tudo que tem acontecido de uns tempos pra cá, você tem se revelado sabia? E tem revelado aos outros também muitas coisas que ninguém jamais faria idéia...
E bem, ninguém nesse mundo há de te conhecer melhor que eu. Pra falar a verdade só eu sei um mundo de coisas que nem teu marido vai saber e quem sabe poucos amigos saberão de forma fragmentada. Você de forma completa é impossível ser repassada, impossível de caber em alguém e tentar fazer isso com certeza seria um tanto injusto pelas tantas coisas que não seriam ditas, não por esconder ou omissão, mas pela riqueza dos detalhes mesmo!
Por exemplo a fumaça de caminhão velho, aquela fumaça preta, eu sei o tanto que você gosta do cheiro daquela porcaria!
E mais uma vez, você esta pensando em escrever pra alguém biju? Tire essas idéias da cabeça e olhe pra você.
Te olhar sem óculos. Te olhar sem óculos usando óculos só pra olhar. Pensa comigo, só eu digo as coisas que você tem vontade de ouvir no momento que deveriam ser ditas. Pensa que só eu te sei.
Tem muita coisa bonita que você não pode esquecer, mas certamente o fará. Lembra do fusca verde? Do óculos anos 90, seu irmão brincando com a motinha e fazendo ‘Trrrrrru’ com a boca ( coisa que até hoje influencia a fala dele...). Eu sei quando foi a primeira vez que você sentiu um frio na barriga por um guri, sei do seu primeiro beijo, eu lembro daquela camisa listrada verde e branca que você tinha, eu vi você abraçar sua mãe, o abraço de anjo mais gostoso do mundo...
Eu lembro quando você não sabia ver hora e ganhou um relógio roxinho e mesmo não sabendo ver a hora usava ele e pedia pra alguém te dizer os minutos que você não sabia contar entre aquelas 4 pedrinhas...
As coisas que você esconde eu vejo, eu sei todas as respostas que você não da, eu sei o que algumas coisas significam de verdade pra você, aquelas coisas que você tenta explicar de forma a ser entendida sabe? Pra mim você nunca explicou nada e eu sei e sei que elas passam longe de ser aquilo que você diz por aí.
Quem mais além de mim sabe que as idéias mais loucas você tem na hora de dormir naquele segundo em que tem um olho fechado e o outro quase lá também. Os textos as rimas , seus esclarecimentos e declarações vem sempre nessa hora, mas bem aí você tem preguiça de levantar anotar e acaba esquecendo absolutamente tudo.
Tenho cartas na manga também, se você fizer algo de errado eu conto pra todo mundo que você gosta de comer farinha de milho com açúcar (às vezes com um pouquinho de leite). Conto que você já ouviu Beyonce e dançava Spice Girls no quarto enquanto não começava Chiquititas.
Eu sempre confiei em você até nas horas de desespero (que são raras) e aconteça o que acontecer, eu nunca vou deixar de confiar. De verdade dou graças pelo que você é. Por ser extremamente sentimentalista, viver uma alegria plena acima do normal dia por dia e achar que qualquer coisa pode ser alcançada e eu preciso acabar tudo dizendo uma coisa:
Por favor, volta.
Eu não agüento mais viver sem você, sem a sua alegria, seu bom dia empolgado nas piores manhãs, sem as coisas idiotas e absurdas que você pensa. Volta por que eu te amo e parece que você esqueceu isso de uns tempos pra cá...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A vida é feita de momentos

Por isso ainda penso que a minha certeza de hoje será a breguice de amanhã...

Mas ver a roupa secando no varal continua sendo a coisa mais bonita que vi essa semana.
O Sol batendo na corda e contra a luz um vaporzinho dissipando no ar
realmente lindo!
Momentos...

Andrew

...
Não faz diferença.
o que importa é que quando
olho meu peito e penso em você
dá pra ver meu coração bater.
Esta em mim pra todo mundo ver
Que eu gosto de você.

04/12/06

terça-feira, 20 de maio de 2008

Música:

Letra descançada
Canção desletrada
Noite a noite quem ganhava era só eu.
O meu dia era planejar as táticas e
rir das garotinhas que ficaram em casa sonhando
com o meu brinquedinho da
noite que acabou.
Mas semana passada
eu olhei pro lado errado
e agora eu passo a noite pensando
na tarde que vocês brinquedo sonhou com ela.

segunda-feira, 19 de maio de 2008


Eu sei perdão

Não perguntei até que ponto você pretendia me usar.
Eu esqueci que não podia fechar os olhos e abrir o coração.
Juro que não,eu não queria deixar acontecer.
Foi ilusão eu sei, perdão.
Eu não podia esperar mais de você.
Ela voltou pro lugar guardado no seu travesseiro.
E eu perdi.


Verde Velma

domingo, 18 de maio de 2008

Não percebi que tinha outra

Eu inventei só dentro de mim e não quis te contar, vi toda a tragédia, fechei os olhos e fingi.
A gente sempre olha pro lado errado e não vê as coisas que merecem atenção. Não podia acontecer e só aconteceu quando eu vi a foto dela.
Eu quero todos os teus pedaços, quero te compor uma música no violão na tarde de um domingo qualquer.
Eu pequena de tudo, afobada e sem graça, não me pinto e não ostento cachos morenos...
Figuras de linguagem e sentidos literais, você consegue entender ou foge da tua compreensão?
Nada poderia, você não me prometeu uma tarde em Londres.
Desculpa se minhas histórias te deram sono.
Dessa vez eu vou ser diferente!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

_l_

Modo:
Pegue uma laranja.
Corte a laranja ao meio (com a casca mesmo).
Exprema uma das metades.
Atire a outra metade no lixo.
Retire o bagaço da metade expremida.
Coloque o bagaço em qualquer lugar.
Pronto!
Você já tem meu cérebro!

domingo, 11 de maio de 2008

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Eu declaro

Não se atreva a ir embora e me deixar aqui sozinha, esse papel é meu.
Retórica pauta escrita por coisas obvias da vida que nunca muda. Segredos de mim pra minha outra.
Eu me vejo sozinha, te vejo caminhando de costas, mas sem drama e combinamos da seguinte forma então: nada de trocar celulares, nada de desfiar a vida no ouvido do outro, nada de falar do cachorro, nada disso, nos encontraremos propositalmente ao acaso nos bares, na saída do teatro, na rua do trabalho...
Haverá um dia no meio da semana em que eu vou chegar de noite em casa, colocar água pra ferver enquanto troco de roupa, farei uma sopa e mais tarde vou sentar pra comer, vou olhar pro nada, vou levantar e colocar um casaco, sair e trancar a porta.
Pouco tempo depois vou bater na tua porta, entrar sem pedir e nós vamos nos amar olhando um no olho do outro aí entao levanto, te dou boa noite e volto pra casa tomar um banho e dormir. Um mundo meu e outro teu e ao menos o meu está fora de lugar.
Eu já sei como funciona. Injeção de poesia na despedida no aeroporto.
Diz que não é pra mim que eu finjo não ser pra você. Quer saber? Diz qualquer coisa porque independente do que for, é pra você sim.

Live forever


Maybe I just want to fly

I want to live, I don't want to die

Maybe I just want to breathe

Maybe I just don't believe

Maybe you're the same as me

We see things they'll never see

You and I are gonna live forever

terça-feira, 6 de maio de 2008

Um exagero, mas muito engraçado.

A primeira, a gente não esquece.
"Tenta sim. Vai ficar lindo."
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas,
me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez
quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu
namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu
imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso
aconteceria. Mas não esperava que por trás disso...
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que
era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves,
porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra
ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que
cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba,
vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde
o ritual seria realizado.
Saímos da sala de espera e logo entrei num
longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas
brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura
de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem
desabotoar nem um botão. Eis que
chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente
pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas
estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu
Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão.
Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei
surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a
amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- . é... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da
Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer
mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.
De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula
melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois
joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de
cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável.
Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse
saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem
de olhar.
Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa
com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo
isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era
tudo supernatural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu
havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve
ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de
espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação
e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer.
Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho
de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a
respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi
que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só
voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe
arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la.
Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e
fiquei esperando novas ordens.
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e
fiquei esperando novas ordens.
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela
estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à
luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar,
peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela
acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o
aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se
ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que
ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação.
Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o
pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que
a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer
coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra
contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo.
Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei
novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado
novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais,
vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?
Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo
Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém
fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído
por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o
resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais.
Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda,
protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei
antidepilação cavada.
.
Achei perdido pela net, sem autor nem referências.

Bege

Pense no guarda-roupa da sua avó.
Pensou?
Agora pense no guarda-roupa de seu pai.
Pensou também?
Vai, pega um tio que você já tenho visto o guarda-roupa dele por dentro também, se tiver esse tio, pensei no guarda-roupa dele.
Gravíssimo.
Eu realmente tenho medo de pensar nisso, tenho medo do dia em que meu guarda-roupa ficará arrumado como o deles.
Quando isso acontecer, eu virei uma deles!
Medo.

domingo, 4 de maio de 2008

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Sem explicação (cliché)

Eu sou nova, somos novas. Não quero mais me permitir, quero distancia de certos pecados, quero não saber quem é você, quero nunca te ter.
Não quero mais correr pra você, não quero mais dizer diariamente que te amo, não que isso seja uma mentira, mas dói saber que tudo é como é e eu só dizer não vai mudar nada. Mudar.
Mudar entende?
Precisamos mudar, preciso me permitir mudar. Simplesmente mudar, pra longe de você, pra fora de você, não mudar pra você, mudar.
Quero apagar você de dentro de mim, quero borrar teu riso lindo que me desconcerta. Quero não saber o que é o colorido que você sabe usar. Quero preto e branco pra sempre.
Você faz minhas cores, você roubou minhas escalas em cinza e eu não pedi que isso fosse feito, mas até agora o colorido parecia bonito. Não quero você arco-íris.
Em sinto prazer em chorar porque são lágrimas de saudade, lagrimas de alegria, a alegria que tenho com você, sinto prazer em ficar tremula e me sentir frágil. Só dói pensar que isso não pode mais acontecer. Eu amo você.

"Freeze without an answer
Free from all the shame
Let me die
Cause I'll never
Never Sleep Alone"

E

se chaleiras tivessem coração?

quinta-feira, 1 de maio de 2008


Sem título

Não é legal pensar que o blog ou qualquer outra coisa seja um diário. Não é legal se sentir EMO e também não é legal se sentir uma guriazinha de 12 anos ‘falling in love’.
Frases ao acaso. Desimportancias inúteis. Insignificância alheia. Coisas sem nexo e fora de contexto.

Filé a parmegiana. Fille Juliana.

Eu fujo, tu foges, ele foge, nós fugimos, vós fugistes, eles fogem e tudo fugiu!
Tendo um tema fica bem mais fácil escrever. Escrever só por escrever, escrever porque não há o que fazer. Escrever porque não tem o que ver e porque agora ao invés de vontade de ler estou com vontade de escrever.
Prevórdio.
Os seres humanos deveriam ter um dispositivo, um adicional de fábrica que fosse externo e captasse o que não pode se ver. Por exemplo, fim de semana passado houve um momento em especial que eu me senti até entao ‘sem palavras’, foi quando formei o prevórdio pra identificar tudo o que eu queria explicar sentir naquele momento.
Mas como vou explicar o que é isso? Impossível, por isso digo, se algum coleguinha tivesse esse dispositivo, eu encostaria minha cabecinha la e tudo que eu não sei explicar seria captado e traduzido de forma que pudesse ser entendida.
Minha criatividade já foi chupada até a ultima gota.
FIM