Mundo sem nome

Dormi um sono rápido em travesseiro de isopor quando acordei, pra minha surpresa estava de cabelo grande. Parei pra pensar no meu sonho e vi um choque venusiano! Uma estrela que identificou seu reflexo num mar roxo.
Tentei que lembrar que viajem era aquela e lembrei do que havia acontecido. Foi o dia em que a vaca diplomada me explicou com tanta paciência que na verdade os humanos são as formigas de um bicho muito maior.
Do nada um ‘retrato polaroid’ apareceu na minha mão e enchi meu coração de alegria quando vi joaninhas formando um telhado pontilhado lindo.
Prosopopéia astronauta.
Coloquei a hipocrisia dentro de um tubo de ensaio com 3% da água potável com o que sobrou obvio depois de dividir a Bacia Platina com todos os bezerrinhos do meu mundo. Eles são o futuro da Nação!
Ia eu entao pulando amarelinha em vitórias-régias sentido acolá quando um gafanhoto me convidou a conhecer um sapo por dentro. Curiosa que só pedra enfiei a mão boca do sapo adentro e olha... Nojento! Já parou pra pensar nisso?E pior que quando tirei a mão de dentro do senhor sapo ele ainda berra no meu ouvido:
-Devolve minha gosma!!!!!!
Nessas horas que eu reforço a crença de que a vaidade é o pior produto da corrupção. Isso dói tanto meu nariz.
Entre uma piscada de olho e outra aparece na minha frente uma velhota linda desgrenhada (cabelo cinza ate o cotovelo cortado em R) de olhos corais e estatura cronometrada com a banguela mais linda de todos os pomares de açúcar.
Por meio segundo de camisa ate fiquei em duvida se ela existia mesmo ou era projeção de alguma coisa que minha retina viu incrustada no meio do meu cérebro. Fui perguntar pra vaca e ela me contou que a velha era o 4º estágio da moranga azulada. Voltei correndo entao ver o que ela queria.
E aqui acaba meu relato diário porque o 4º estágio veio dizer pra eu dormir descansar que amanha é dia de viajar de panela pra manga do mago louco.