quinta-feira, 24 de abril de 2008

Pense no contrário da dispicência.

Façamos do planeta fragmentos infindáveis sendo dois, os maiores universos já catalogados.
Dois universos.
Na hora certa, cada minuto é divido em pausas segundo a segundo.
Cada segundo, uma eternidade saborosa.
Assuma a grandiosidade disso.
Sinta-se pequeno entre uma pequena fenda de espaço entre dois corpos nus.
Olhe pra cima e veja duas bocas brincando apaixonadamente.
Sinta aquele suspiro no ouvido dela...
Pausa para cada gesto.
As coisas já não seguem pro sentido que deveriam.
O irreal replica a perspectiva do criador.
Mas sinta, se enfie em um canto pra espiar toda essa beleza que é o conjunto imprevisto de minúsculos atos que não podem ser contidos nesse momento gozante de intento.
Já em outro plano, eu me surpreendo por sobreviver aos gestos pausados, segundo a segundo.

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