quarta-feira, 12 de novembro de 2008

- Eu sou Dom Juan. Descendente de nobre família espanhola.
- E você seduz as mulheres.
- Não, nunca me aproveito delas. Dou-lhes prazer, se desejarem. É o maior prazer que jamais experimentaram.
Existem mulheres de feições finas, uma texta textura de cabelo, uma curva nas orelhas arredondada feito uma concha.
Essas mulheres tem dedos tão sensíveis quanto suas pernas. A sensibilidade da ponta dos dedos é a mesma dos pés. Tocar-lhes as juntas é como passar a mão em seus joelhos. Tocar na parte carnuda de seus dedos é o mesmo que passar a mão em suas coxas e finalmente... (um beijo)
Toda mulher é um mistério a ser desvendado. Ela nada esconde de seu verdadeiro amante.
A cor da sua pele pode nos indicar como proceder. O matiz, como o rosa, róseo à pálido. Ela deve ser persuadida a se abrir com ardor como o sol.
A pele pálida das ruivas exige que a lascividade da onda batendo na praia para despertar o interior e trazer a tona às espumosas delicias do amor.
Embora não haja metáfora que descreva como é amar uma mulher, eu diria que é como tocar um instrumento raro.
Todo amante de verdade sabe que o momento de prazer e satisfação vem quando o êxtase há muito terminou e ele tem diante de si a flor que desabrochou ao seu toque.

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